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A elevação é um conceito frequentemente utilizado em estudos topográficos para descrever a distância vertical entre uma localização geográfica e um nível de referência fixo, como o nível do mar. Nessa série vejo paisagens imaginárias a partir de uma perspectiva aérea, como mapas e cartografias, e é nesse contexto que as elevações ganham significado, também como profundidade. Nessa série, os objetos apresentam desníveis entre os “territórios” de cada fragmento, revelando outra camada de materialidade que antes estava oculta sob a superfície de cimento fissurado. Como suporte, utilizo telas de pinturas antigas, madeira de demolição, espelhos e fundos de gavetas, como um nível de referência fixo. Em alguns trabalhos, esse nível sofre rompimentos, revelando o que está por trás do suporte, destacando a ideia de deslocamento e de cartografias. Em alguns momentos incorporo a cera de abelhas em algumas obras, explorando não apenas o processo alquímico do material, mas também estabelecendo uma conexão com o processo de errancia e construção das abelhas, que se assemelha ao meu próprio processo de criação nesses trabalhos.

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EXPOSTO EM:
IV° visualidade simultânea, em Bauru – SP (2022)
o espaço que há entre as coisas, edital de exposições Jundiaí – SP (2022)
o encontro é um lugar impossível, Curadoria Allan Yzumizawa, no Centro Cultural dos Correios em São Paulo – SP (2022)
17° salão ubatuba de artes visuais (2021)
16° salão nacional de arte contemporânea de guarulhos (2021)